sábado, 28 de abril de 2012

Dia 29:Dia de oração pelas vocações



Neste 4º Domingo da Páscoa, dia 29 de abril, o mundo todo se une em oração pelas vocações sacerdotais e religiosas. A data— que marca o dia Mundial de Oração pelas Vocações — convida os fiéis a refletirem sobre o tema “As vocações, dom do amor de Deus.”
Essa é uma ocasião para que os fiéis rezem pelo clero e se coloquem sob a condução do pastor comum: Jesus Cristo. Em mensagem para o Dia Mundial, o Papa Bento XVI lembra que as vocações são um presente do amor divino:

— Cada vocação específica nasce da iniciativa divina, é dom do amor de Deus! É Ele que realiza o “primeiro passo”, e não o faz por uma particular bondade que teria vislumbrado em nós, mas em virtude da presença do seu próprio amor “derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo” (Rm 5, 5).

Como vocacionados do Senhor, os fiéis são convidados a se configurarem ao Cristo Bom Pastor, ou seja, àquele que dá a vida por suas ovelhas buscando responder sim ao chamado de Deus, acolhendo com amor e alegria a missão de evangelizar. Bento XVI fez um convite para que cada cristão redescubra o amor de Deus e anuncie essa vivência, principalmente para as novas gerações:
— Por isso é preciso anunciar de novo, especialmente às novas gerações, a beleza persuasiva deste amor divino, que precede e acompanha: este amor é a mola secreta, a causa que não falha, mesmo nas circunstâncias mais difíceis, ressaltou.
O Pontífice também pediu que as Pastorais Vocacionais incentivem a descoberta de vocações e encorajou os agentes de pastorais para que conduzam cada fiel a mergulhar na beleza do chamado de Deus.



Rezemos pelas nossas vocações.



Fonte: Arquidiocese de São Sebastiã/Diocese Mossoró

Rio de Janeiro prepara ensaio para as catequeses durante a JMJ em 2013

DomOranicatequesemadri“Sede firmes na prática da hospitalidade” (Rm 12, 13). Esse é lema que vai guiar o Simulado de Catequese em preparação para a Jornada Mundial da Juventude em 2013 que será realizado em 38 paróquias da Arquidiocese do Rio (uma por forania) no dia 19 de maio.
O simulado será promovido pelo Comitê Organizador Local (COL), sendo coordenado pelo Setor de Preparação Pastoral.
"Vamos trabalhar justamente a questão da acolhida da Jornada, da hospitalidade. Vamos falar um pouco também, dentro do tema, sobre o que é a Jornada Mundial da Juventude", disse um dos diretores do setor, padre Arnaldo Rodrigues.
Segundo o também diretor do Setor de Preparação Pastoral, padre Leandro Lenin, está em fase de finalização o processo de escolha das 38 paróquias. "Os jovens terão a oportunidade de participar de um evento que dará um pouco do gostinho do que será a Jornada e poderão ser inseridos nos vários campos de trabalho, para que naquele ambiente, onde, em torno de seis até dez Paróquias vão estar reunidas em uma única manhã, possam perceber como funciona a JMJ", explicou.
As atividades seguirão o mesmo padrão de catequese de uma Jornada. A programação está dividida assim: animação inicial; oração; abertura; palavra de boas vindas; pregação e espaço para perguntas. O encerramento será com a celebração eucarística. Simultaneamente acontecerão confissões.
O simulado, a princípio, acontecerá somente no Rio de Janeiro. "É possível que façamos ainda outro simulado ampliando ainda mais o número de Paróquias e estendendo isso às sub-sedes", disse padre Leandro.
Padre Arnaldo reforça o convite para que todos participem: "Todos são chamados a participar da catequese. Por mais que se diga que o protagonista da Jornada Mundial da Juventude ou de qualquer atividade da Jornada seja o jovem, também é a família, também são os membros da comunidade, da paróquia. Todas as pessoas serão chamadas a viver a experiência do que é o Simulado da Catequese, porque quando acontecerem as catequeses na JMJ será um movimento que vai envolver a todos, e não somente os jovens".


Fonte: Rio2013

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Jovem representará Diocese em Seminário de Jovens Comunicadores em Brasília (DF)


A Jovem Ana Paula Dantas (foto) realizou sua inscrição e foi aceita pela organização do Seminário para Jovens Comunicadores, evento este da CNBB que acontecerá no período de 18 a 20 de maio próximo e tem como tema “Jovens católicos: comunicação que transforma vidas”. O encontro contará com uma programação diversificada: debates com profissionais de comunicação, bispos e sacerdotes, além de atividades musicais, teatro, painéis e rodas de conversa.
O objetivo do evento é capacitar os jovens profissionais da área de comunicação, a partir de uma espiritualidade baseada nos valores cristãos e no seguimento de Jesus Cristo. Outro objetivo é preparar os jovens das diversas mídias para todos os aspectos de comunicação da Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em julho de 2013, no Rio de Janeiro.
Ana Paula é secretaria de comunicação do Setor Diocesano de Juventude e estudante de Comunicação Social pela UERN.
Sem duvidas trará uma grande experiência para nossa diocese além de para sua vida acadêmica e profissional.


Fabiano Brito
Coordenador do Setor Diocesano de Juventude.

Arcebispo motiva jovens a serem protagonistas no Ano da Fé


O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Doutrina da Fé, da CNBB, e arcebispo de Brasília (DF), dom Sérgio da Rocha afirmou que o ano da Fé será uma grande oportunidade para juventude assumir seu protagonismo na Igreja. A declaração foi feita em entrevista ao site Jovens Conectados, durante a 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que acontece entre os dias 18 e 25, em Aparecida (SP).
Ele destacou que o Ano da Fé, convocado pelo papa Bento XVI, através da carta Porta Fidei, é marcado pela 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica (CIC). Ano da Fé terá início no dia 11 de outubro deste ano e se concluirá em 24 de novembro de 2013, ocasião da Festa de Cristo Rei. Na mesma data de sua abertura começam os trabalhos da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, que terá como tema "A nova evangelização e transmissão da Fé".
"O da Fé representa uma grande ocasião de renovado encontro com Jesus Cristo", afirmou, dom Sérgio da Rocha, mencionando, ainda, que com o Ano da Fé, o papa quer colocar no centro da atenção da Igreja a vivência e a beleza da fé. "O Ano da Fé quer contribuir para uma renovada conversão, vivência e para uma redescoberta da fé".
No Brasil também estão sendo preparadas uma série de iniciativas para o Ano da Fé, especialmente dando destaque para os documentos do Concílio Vaticano II e do próprio catecismo, que, segundo os bispos, precisam ser mais conhecidos pelo povo.
Neste sentido, dom Sérgio reforçou a preocupação dos bispos do Brasil em evangelizar a juventude também a partir do Ano da Fé. Ele destacou que a própria Jornada Mundial da Juventude (JMJ) irá acontecer nesse preíodo. "O grande esforço que tem ocorrido no Brasil hoje é de motivar a própria juventude a participar desse processo de evangelização, isto é, os jovens evangelizando os jovens". Para isso, no ano passado, foi lançada uma versão do catecismo voltada para os jovens, o YouCat.
Segundo o arcebispo, até mesmo para a produção de materiais de evangelização, "não bastam especialistas em Sagrada Escritura ou no catecismo, que têm uma contribuição fundamental". "Precisamos dos jovens envolvidos nesse processo, colaborando com sua criatividade", disse, informando que a CNBB pretende publicar materiais adaptados não apenas para os jovens como também para as crianças. "Que no Ano da Fé, a juventude se sinta mais protagonista no presente da Igreja e da sociedade", concluiu.

Por Fernando Geronazzo

Fonte: Jovens Conectados

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Homilia de Dom Mariano Manzan - Missa da 50ª Assembleia Geral da CNBB - 24 de Abril de 2012



Fonte: YouTube

XXVII Dia Mundial da Juventude - Final



7. Testemunhas da alegria

Queridos amigos, para concluir, gostaria de exortar-lhes a serem missionários da alegria. Não se pode ser feliz se os outros não são: a alegria, portanto, deve ser compartilhada. Vão e contem aos outros jovens a alegria de vocês por terem encontrado aquele tesouro precioso que é o próprio Jesus. Não podemos guardar para nós a alegria da fé: para que esta possa permanecer conosco, devemos transmiti-la. São João afirma: “O que vimos e ouvimos, isso nós anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco… Estas coisas vos escrevemos, para que o vossa alegria seja plena. (1Jo 1,3-4).

Muitas vezes é descrita uma imagem do cristianismo como de uma proposta de vida que oprime a nossa liberdade, que vai contra nosso desejo de felicidade e de alegria. Mas esta não corresponde à verdade! Os cristãos são homens e mulheres realmente felizes porque sabem que nunca estão sozinhos, mas estão sempre apoiados pelas mãos de Deus! Cabem, sobretudo, a vocês, jovens discípulos de Cristo, mostrar ao mundo que a fé leva a uma felicidade e a uma alegria verdadeira, plena e duradoura. E se o modo de viver dos cristãos parece às vezes cansativo e chato, testemunhem vocês por primeiro a alegria e a felicidade da fé de vocês. O Evangelho é a boa nova que Deus nos ama e que cada um de nós é importante para Ele. Mostrem ao mundo que é mesmo assim!
Sejam, portanto, missionários entusiasmados pela nova evangelização! Levem àqueles que sofrem, àqueles que buscam, a alegria que Jesus quer doar. Levem-na para suas famílias, em suas escolas e universidades, nos lugares de trabalho e nos grupos de amigos, lá onde vivem. Vocês verão que essa é contagiosa. E receberam o cêntuplo: a alegria da salvação para vocês mesmos, a alegria de ver a Misericórdia de Deus operando nos corações.
No dia do seu encontro definitivo com o Senhor, ele poderá lhe dizer: “Servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu Senhor!” (Mt 25,21).

A Virgem Maria vos acompanha neste caminho. Ela acolheu o Senhor dentro de si e anunciou com um canto de louvor e de alegria, o Magnificat: “Minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador” (Lc 1,46-47). Maria respondeu plenamente ao amor de Deus dedicando sua vida a Ele num serviço humilde e total. É chamada de “a causa da nossa alegria”, porque ela nos deu Jesus. Que Ela vos introduza nesta alegria que ninguém vos poderá tirar!


Programação da II Jornada Paroquial de Juventude em Martins







Paróquia de Martins
Programação da 2ª jornada paroquial da juventude
Tema: “Alegrai-vos sempre no Senhor!” Fl. 4, 4


* 8h Acolhida e animação da juventude: Com equipe de Martins. Resp.: Junior
* 8h30 Oração: Oficio divino da juventude. Resp.: Ir Cristina
* 9h 1ª Formação: O jovem e Jesus Cristo.
- Formadora: Ir. Cristina
- Apresentação: Jovem te olho – Serrinha dos Pintos.
* 10h Lanche ...
* 10h20 Animação...
* 10h30 2ª Formação: O jovem e a igreja
- Formadora: Seminarista Murilo.
* 12h Almoço...
* 13h30 Animação: Com ministério de musica Me Chamaste. Resp.: Augusto
* 14h 3ª Formação: Jovens e sociedade
- Formadora: Francisco
* 15h Momento da Misericórdia: Resp.: Edson
* 15h20 Lanche...
* 15h35 Animação...
* 15h45 Palavra do Bispo Dom Mariano.
* 16h25 Apresentação Cultural: Nova geração – Antonio Martins. Resp.: Augusto
* 16h35 Avaliação do dia. Resp.: Junior e Augusto
* 16h50 Oração final. Resp.: Ir Cristina e Edson
* 17h Benção Final.
- Dom Mariano

Participe conosco!

50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)



A Santa Missa desta terça-feira, 24, da 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recordou os bispos falecidos desde a última Assembleia Geral, realizada no ano passado.
Na celebração, que foi presidida pelo bispo de Mossoró (RN), dom Mariano Manzana, foram acesas velas em memória por cada um dos bispo falecido.
Por ocasião de sua Assembleia Geral, a CNBB alimenta em seus momentos orantes a vida e o ministério dos seus membros e faz a oração de Ação de Graças pela nomeação de novos bispos, a oração de gratidão pelo ministério dos bispos eméritos e a oração em sufrágio dos bispos falecidos.
No início da eucaristia, o arcebispo de Uberaba (MG), dom Paulo Mendes Peixoto, afirmou que a vocação de cada bispo falecido sempre esteve a serviço da CNBB e do povo de Deus.
“Foram pastores que dedicaram suas vidas a Deus e ao seu povo. Hoje queremos colocar suas vidas nas mãos de Deus. Que possam rezar por nós para que possamos ser instrumento de construção do Reino de Deus”, afirmou.
Dom Paulo Mendes ainda afirmou que todos os 10 bispos recordados nesta celebração foram lideranças que entregaram suas vidas a Deus e as suas dioceses, paróquias e comunidades.
Em sua homilia, dom Mariano ressaltou que esta celebração é um momento de memória que nunca faltou nas Assembleias da CNBB tanto em Itaici quanto em Aparecida.
“Conforme a leitura do Ato dos Apóstolos, Estevão nos dá um testemunho de coragem. Hoje ele nos traz um grande exemplo de sua comunhão com Deus”, afirmou.
Dom Mariano afirmou que a exemplo de Estevão, os bispos recordados na celebração de hoje foram homens de fé e de coragem.
“Como Estevão, os nossos irmãos recordados hoje foram homens de coragem e verdadeiros pastores da nossa Igreja”, acrescentou.
O bispo de Mossoró recordou, em especial, dois bispos que dedicaram suas vidas a Igreja e ao povo de Deus.
“Convido a todos, especialmente a seus sucessores e diocesanos, a recordar a história de dedicação de dois irmãos em particular: dom Clemente Isnard e dom José Freire”, afirmou.
Dom Mariano afirmou que dom Clemente Isnard se dedicou aos trabalhos da CNBB como vice-presidente da Conferência e em suas inúmeras atividades, tendo destacada atuação no Concílio Ecumênico Vaticano II em relação à liturgia.Sobre o seu sucessor, o bispo emérito de Mossoró (RN), dom José Freire, dom Mariano ressaltou a grande atuação junto a comunidade.
“Me lembro de seus forte acolhimento quando cheguei ao Brasil. Ainda ressoa nos meus ouvidos o seu convite a não ter pressa e a não desanimar perante as dificuldades”, afirmou dom Mariano.
Dom Mariano lembrou o período difícil de pastoreio dos bispos durante o período do regime militar no Brasil e da coragem de enfrentar todos os obstáculos.
“Foram períodos difíceis em que a Igreja passou por grandes transformações como durante o Concílio Ecumênico Vaticano II, onde fazíamos a opção pelos pobres e excluídos. Durante o episcopado de dom José Freire dominava no Brasil o regime militar e a Igreja sempre com posições firmes foi perseguida, mas ele nunca desanimou”, afirmou dom Mariano.
O bispo de Mossoró acrescentou que a virtude da esperança dá sentido a vida dos cristãos em sua caminhada e necessária certeza para superar as dificuldades que se apresentam no seu cotidiano, na busca da salvação que está experimentada na eternidade.
Leia a íntegra da homilia de dom Mariano Manzana:
“Senhor, mostrai serena vossa face ao vosso servo”. Essa é a invocação do salmista, pedindo compaixão para aqueles que se se apresentam ao Senhor.
Queridos irmãos bispos, sacerdotes, religiosos, irmãos e irmãs peregrinos que hoje se encontram aqui na Basílica da Mãe Aparecida e radio ouvintes e telespectadores de todos os cantos do Brasil que participam conosco desta solene concelebração eucarística, acompanhando-nos, fraternalmente: a todos a nossa carinhosa saudação.
Estamos aqui ao redor do altar, para celebrar a Eucaristia em sufrágio de nossos irmãos bispos que foram dentro da comunidade cristã a imagem de Jesus, bom Pastor, no serviço pastoral. Deus os chamou a si, desde a última Assembleia Geral da CNBB, para receberem o prêmio eterno, prometido aos servidores do Evangelho. É o momento de memória que nunca faltou nas celebrações da CNBB, durante sua Assembelia, tanto em Itaici como aqui em Aparecida. A Palavra de Deus, nas leituras hoje proclamadas, nos convida a rezar por estes nossos irmãos, para que contemplem o “Filho do Homem de pé, à direita de Deus”, como Estêvão. Essa visão é uma promessa de Jesus aos discípulos: “Eu vou preparar um lugar para vocês e onde eu estiver quero que estejam também aqueles que me amam e observam minhas palavras”.
Conforme a primeira leitura dos Atos dos Apóstolos, Estêvão, definido como homem cheio do Espírito Santo e de fé, ao ser escolhido e apresentado aos apóstolos para imposição das mãos, nos dá testemunho de sua coragem, ao enfrentar os anciãos e doutores da lei: “homens de cabeça dura, insensíveis, incircuncisos de coração e ouvido! Vós sempre resististes ao Espírito Santo, e como vossos pais agiram, assim também fazeis vós!” Ele nos dá testemunho de sua vivência e comunhão trinitária profunda; diz a leitura: “Estêvão, cheio do Espírito Sant, olhou para o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus”. Desta união profunda, mesmo quando os adversários enfurecidos, rangendo os dentes, dando grandes gritos e tapando os ouvidos, começam a apedrejá-lo, nasce a entrega confiante de sua existência a Deus “Senhor Jesus, acolhe o meu espírito”. O protomártir Estêvão nos dá ainda o testemunho da grandeza do perdão, como verdadeiro discípulo do Mestre que, ao ser pregado na cruz, perdoou os seus algozes. Como Jesus, repete: “Senhor , não os condenes por este pecado”. Estas atitudes de coragem, de profunda união com Deus e de perdão também vislumbramos nestes nossos irmãos cuja páscoa definitiva hoje comemoramos. Como Estevão, foram homens de coragem, de comunhão com Deus, de perdão e de generosidade, cuja vida foi dedicada àquela “porção do povo de Deus” que lhe foi confiada pela Igreja. No Evangelho, Jesus, no discurso sobre o “verdadeiro pão do céu”, diz: “eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. A vida em plenitude, sem fome e sem sede, somente é experimentada na comunhão eterna com Deus. Nossos irmãos bispos desempenharam o seu ofício pastoral com fidelidade, porque, em sua caminhada terrestre, foram saciados por Jesus, o pão da vida.
Ao reverenciarmos a memória desses nossos irmãos bispos falecidos, convido a todos e, especialmente, os seus sucessores, com seus diocesanos, a verem aquela face de sua vida que falou, humana, espiritual e pastoralmente, à CNBB, ao seu Regional, à comunidade diocesana e à própria sociedade. Permitam-me referir-me, em particular, a dois destes irmãos : Dom Clemente Isnard e a Dom José Freire. A história da CNBB contém capítulo especial, ao registrar a participação de Dom Clemente, por seu dedicado serviço à Conferência, como vice-presidente e, no Brasil inteiro, como animador da reforma litúrgica. O outro é Dom José Freire. Como sucessor dele, na Diocese de Santa Luzia de Mossoró, no Rio Grande do Norte, lembro quando, em janeiro de 1977, há 35 anos, cheguei da Itália, para trabalhar como padre  “Fidei Doonun”; ele me acolheu com carinho, orientou os meus primeiros passos e facilitou minha inserção no contexto nordestino, para servir àquele povo de Deus que vive no nordeste.  Ainda ressoa nos meus ouvidos o seu convite a não ter pressa, a ter os pés no chão e a não me iludir de poder anular as diferenças.  Repetia: “Um pedaço de pau pode ficar muito tempo nas águas do rio, mas nunca vira jacaré”. Dom José Freire foi um homem de bem, probo, justo, leal, como esses irmãos que hoje fazemos memória, em nossa oração. Em sua missão evangelizadora e catequética, foi um grande pastor; guiou bem o seu rebanho, numa fase que não foi simples para a vida da Igreja Católica e da sociedade brasileira. O episcopado de Do José, como de muitos dos nossos irmãos que lembramos, coincidiu com uma das fases de maior mutação na Igreja, no século passado. Com o Concílio Vaticano II, a Igreja abriu mais as portas para o mundo; os Papas João XXIII e Paulo VI publicaram Encíclicas enérgicas e os bispos da América Latina, em Medelin e Puebla, expressaram a necessidade de uma efetiva proximidade da Igreja com a realidade do povo, fazendo a “opção preferencial pelos pobres”, visando a diminuição das desigualdades sociais e lutando pela “inclusão social”.
É oportuno lembrar que, no Brasil, no início do episcopado de Dom José, dominava o regime militar, com a subtração de garantias individuais, o controle absoluto sobretudo, inclusive, sobre a imprensa, cassações políticas, o fechamento do Congresso Nacional e de muitas pautas democráticas; a Igreja, em razão de posições firmes, diante desse estado de coisas, foi perseguida em muitos de seus membros; Dom José, como muitos outros, foi um bispo de uma linha enérgica, profética, voz dos que não têm voz.
Hoje, reconhecemos a herança espiritua, a fraternidade episcopal e a importância pastoral desses nossos bispos falecidos e devemos zelar para nunca esquecermos a memória deles e nunca perdermos seu valioso legado humano e ministerial. Com efeito fazer memória deles é reconhecer quanto o convívio com eles mudou mesmo a nossa vida. Fazer memória deles ajuda-nos a não perder de vista as coisas do Alto; contemplando-os, enquanto estamos mergulhados nos muitos afazeres do dia a dia, aqui na terra, tentemos unir mais fortemente a terra ao céu. Fazer memória deles é confirmar que a Igreja está construída sobre o fundamento da fé apostólica, que está sempre presente na Igreja Católica, porque, pela sucessão, os Apóstolos estão presentes em nós, bispos, pela graça de Deus, não obstante nossa pobreza humana. Somos gratos a Deus que nos quis chamar para estar na sucessão apostólica e contribuir para a edificação do corpo de Cristo, confortados e animados pela intercessão espiritual dos irmãos bispos falecidos.
Que o Senhor, pela materna intercessão de Maria, Mãe Aparecida e Rainha dos Apóstolos, tenha acolhido, em sua casa, um desses irmãos que, como o salmista em oração, sempre pediu, como nós hoje pedimos: “Mostrai serena a vossa face ao vosso servo e salvai-me pela a compaixão”. Amém.
Dom Mariano Manzana
Bispo de Mossoró (RN)

terça-feira, 24 de abril de 2012

XXVII Dia Mundial da Juventude - Parte 6



6. A alegria nas provas

Por fim, porém, poderá permanecer em nosso coração a pergunta se realmente é possível viver na alegria mesmo em meio a tantas provas da vida, especialmente as mais dolorosas e misteriosas, se realmente seguir o Senhor, confiar-nos a Ele, temos sempre felicidade.

A resposta pode vir-nos de algumas experiências de jovens como vocês que encontraram justamente em Cristo a luz capaz de dar força e esperança, mesmo em meio às situações mais difíceis. O beato Pier Giorgio Frassati (1901-1925) experimentou tantas provas em sua breve existência, entre elas, uma relacionada à sua vida sentimental, que o feriu de maneira profunda. Justamente esta situação, escreve a sua irmã: “Você me pergunta se estou alegre; e como não poderia ser? A fé me dará sempre força para ser alegre! Todo católico não pode não ser alegre… A finalidade para a qual fomos criados nos mostra que o caminho está repleto de muitos espinhos, mas não um caminho triste: esse é a alegria mesmo em meio às dores” (Carta à irmã Luciana, Torino, 14 de fevereiro de 1925). E o beato João Paulo II, apresentando-o como modelo, dizia dele: “era um jovem de uma alegria contagiante, uma alegria que superava tantas dificuldades de sua vida” (Discurso aos jovens, Torino, 13 de abril de 1980).
Mais próxima a nós, a jovem Chiara Badano (1971-1990), recentemente beatificada, experimentou como a dor pode ser transfigurada pelo amor e ser misteriosamente habitada pela alegria. Aos 18 anos de idade, num momento em que o câncer a fazia particularmente sofrer, Chiara rezou para que o Espírito Santo intercedesse pelos jovens de seu Movimento [Movimento dos Focolares]. Antes de sua cura, pediu a Deus que iluminasse com Seu Espírito todos aqueles jovens, dando a eles a sabedoria e a luz: “Foi mesmo um momento de Deus: sofria muito fisicamente, mas a alma cantava” (Carta de Chiara Lubich, Sassello, 20 de dezembro de 1989). A chave de sua paz e sua alegria era a completa confiança no Senhor e a aceitação também de sua doença como misteriosa expressão de Sua vontade para o seu bem e de todos. Repetia sempre: “Se você quer, Jesus, eu também quero”.
São duas simples testemunham entre tantas que mostraram como o cristão autêntico não é nunca desesperado e triste, mesmo diante das provas mais duras e mostram que a alegria cristã não é uma fuga da realidade, mas uma força sobrenatural para enfrentar e viver as dificuldades cotidianas. Sabemos que Cristo crucificado e ressuscitado está conosco, é o amigo sempre fiel. Quando participamos de seus sofrimentos, participamos também de suas alegrias, Com Ele e Nele, o sofrimento é transformado em amor. E lá se encontra a alegria (cfr Col 1,24).


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Em carta aos párocos, Dom Eduardo propõe reflexão sobre o trabalho da Igreja com os jovens.



Como está o trabalho da Igreja com os jovens? Esta é a reflexão proposta neste mês pelo presidente da Comissão Episcopal Parstoral para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro, propõe aos párocos de todo o país no mês de maio. Veja a seguir a carta que ele vai enviar a todos, ou clique aqui para baixar o pDF.
Brasília, 01 de maio de 2012.

Caros irmãos Párocos e Administradores Paroquiais,
Vigários Paroquiais e demais Presbíteros.

“O Espírito Santo virá sobre você [...] Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”.

É Maio! Mês de recordar e celebrar com alegria a presença edificante de Maria que, em plena juventude, respondeu positivamente ao chamado de Deus, dando sentido a sua vida e revolucionando a história da humanidade. E ela agiu assim impulsionada pela ação do Espírito Santo! Coincidentemente, no mês de Maria deste ano teremos também a Solenidade de Pentecostes!

Esta é a terceira carta que lhes escrevo e quer ser um forte convite para contemplarmos, em clima de Jornada Mundial da Juventude, os jovens que Deus nos confiou para amar e servir!

Como nossa presença sacerdotal e ação pastoral estão contribuindo para que os jovens respondam com alegria ao chamado que Deus lhes faz? Nossa ação catequética, formativa, espiritual tem trabalhado a ação do Espírito Santo na vida cotidiana deles? Como temos ajudado os jovens a perceberem a presença do Espírito do Ressuscitado em sua vida de cristãos e cidadãos? Estamos educando e evangelizando os jovens com amor de Mãe que não se cansa de apostar nos filhos e de sempre buscar novos caminhos de diálogo e aproximação? Que imagem de Nossa Senhora nossos jovens têm em seu coração e como estão vivendo a espiritualidade mariana?

Na festa do Espírito Santo não tem como não recordar, também, dos milhares de jovens que são crismados anualmente em nosso país. Que coração sacerdotal pode ficar insensível ao constatar que bom número deles acaba ‘sumindo do mapa’ depois deste importante sacramento conferido, especialmente, na fase das grandes descobertas e decisões na vida? Quais propostas juvenis e atraentes nossas comunidades oferecem aos crismados para a continuidade de sua formação?

Perdemos muitos jovens ... Quanta força desperdiçada! Preparamos com tanto esmero o seu coração e, depois, ‘os abandonamos’ numa sociedade que quase sempre não lhes apresenta propostas de amadurecimento e os violenta de diversas formas! Cada jovem é uma ovelha do rebanho e o pastor não pode dormir tranquilo se ela se extraviar ou, machucada, não encontrar quem as cure com carinho! Que tal organizar estratégias de visitas aos crismados que passaram por nossas paróquias nos últimos anos? E que tal confiar esta atividade missionária aqueles jovens mais engajados da comunidade: “jovens evangelizando jovens”? Esta já pode ser uma ação concreta da Jornada Mundial da Juventude em nível paroquial. Afinal de contas, a JMJ Rio 2013 já começou em nosso país!

O mês de Maio, além do convite para o aprofundamento da espiritualidade pascal e mariana à luz do Espírito Santo, nos recorda algumas pessoas que fizeram parte da vida e missão de Jesus e que poderão ser apresentados aos jovens: São José (dia 1), São Domingos Sávio (dia 6), os apóstolos São Filipe, São Marcos, São Matias (dias 3 e 14), Nossa Senhora Auxiliadora (dia 24), S. Filipe Neri (dia 26).

Queridos pastores dos jovens, encontro-me, neste momento, no Santuário de nossa Mãe Aparecida e a ela confio a vida de vocês, bem como o seu ministério sacerdotal exercido também em favor dos jovens. Peço a ela que ambos – pastores e ovelhas – estejam sempre sob seus olhares maternos e auxiliadores.

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ)


XXVII Dia Mundial da Juventude - Parte 5



5. A alegria da partilha

Queridos amigos, para viver a verdadeira alegria é preciso também identificar com atenção quem está longe. A cultura atual induz muitas vezes a buscar objetivos, realizações e prazeres imediatos, favorecendo mais o inconstante que a perseverança no cansaço e a fidelidade aos empenhos.

As mensagem que vocês recebem impulsionam-lhes a entrar na lógica do consumo, provendo uma felicidade artificial. A experiência ensina que ter não coincide com a alegria: existem tantas pessoas que, mesmo tendo tantos bem materiais em abundância, estão sempre assombradas pelo desespero, pela tristeza e sentem um vazio na vida. Para permanecer na alegria, somos chamados a viver no amor e na verdade, a viver em Deus.
E a vontade de Deus é que nós sejamos felizes. Por isso, nos foram dadas indicações concretas para o nosso caminho: os Mandamentos. Observando-os, nós encontramos a estrada da vida e da felicidade. Mesmo que à primeira vista possa parecer um conjunto de proibições, quase um obstáculo à liberdade, se os meditamos mais atentamente, à luz da Mensagem de Cristo, estes são um conjunto de essenciais e preciosas regras de vida que conduzem a uma existência feliz, realizada segundo o projeto de Deus.
Quantas vezes, ao contrário, constamos que construir a vida ignorando Deus e Sua vontade leva à desilusão, tristeza, sensação de derrota. A experiência do pecado, como a recusa a segui-Lo, como uma ofensa à sua amizade, traz sombra aos nossos corações.
Mas se às vezes o caminho cristão não é fácil e o empenho de fidelidade ao amor do Senhor encontra obstáculos ou registra quedas, Deus, em sua misericórdia, não nos abandona, mas nos oferece sempre a possibilidade de retornar a Ele, de nos reconciliarmos com Ele, de experimentarmos a alegria do Seu amor que perdoa e acolhe novamente.
Queridos jovens, recorram sempre ao Sacramento da Penitência e da Reconciliação! Este é o Sacramento da alegria reencontrada. Peçam ao Espírito Santo a luz para saber reconhecer seus pecados e a capacidade de pedir perdão a Deus, recebendo este Sacramento com freqüência, serenidade e confiança. O Senhor abre sempre Seus braços a vocês, vos purificará e vos fará entrar em Sua alegria: Haverá alegria no céu mesmo que por um só pecador que se converte (cfr Lc 15,7).



domingo, 22 de abril de 2012

Papa diz que jovens devem adquirir valores, além de conhecimento.


Os jovens devem aprender

Os jovens devem aprender "os valores" e não se limitar a adquirir conhecimentos científicos, considerou neste domingo o papa Bento XVI, após a oração Regina Coeli, que substitui o Angelus no período pascoal.
"É importante que os jovens aprendam os valores, além dos conhecimentos científicos e técnicos", declarou diante de milhares de pessoas o Papa, que prestou homenagem ao franciscano Agostino Gemelli, fundador em 1921 da Universidade Católica de Milão (norte da Itália).
Bento XVI pediu que esta instituição privada esteja "em consonância com sua época, mas mantendo-se fiel as suas origens".






sábado, 21 de abril de 2012

XXVII Dia Mundial da Juventude - Parte 4



4. A alegria do amor

Queridos amigos, a alegria é intimamente ligada ao amor: são dois frutos inseparáveis do Espírito Santo (cfr Gal 5,23). O amor produz alegria, e a alegria é uma forma de amor. A beata Madre Teresa de Calcutá, fazendo ecoar as palavras de Jesus: “É maior felicidade dar que receber!” (At 20,35), dizia: “A alegria é uma rede de amor para capturar almas. Deus ama quem dá com alegria. E quem dá com alegria dá mais”. E o Servo de Deus Paulo VI escreveu: “Em Deus mesmo tudo é alegria, pois tudo é dom” (Exort. ap. Gaudete in Domino, 9 de maio de 1975).

Pensando aos vários ambientes da vida de vocês, gostaria de dizer-lhes que amar significa constância, fidelidade, ter fé nos empenhos. E este, em primeiro lugar, nas amizades: os nossos amigos esperam que sejamos sinceros, leais, porque o verdadeiro amor é perseverante também e, sobretudo, nas dificuldades. E o mesmo vale para o trabalho, os estudos e as atividades que desempenham. A fidelidade e a perseverança no bem conduzem à alegria, mesmo que ela não seja sempre imediata.
Para entrar na alegria do amor, somos chamados também a ser generosos, a não nos contentarmos em dar o mínimo, mas a empenhar-nos a fundo na vida, com uma atenção especial para com os mais necessitados. O mundo necessita de homens e mulheres competentes e generosos, que se colocam a serviço do bem comum. Empenhem-se nos estudos com seriedade; compartilhem seus talentos e os coloquem desde já a serviço do próximo. Busquem a maneira de contribuir para uma sociedade mais justa e humana, onde vocês estiverem. Que toda sua vida seja guiada pelo espírito do serviço, e não pela busca do poder, do sucesso material e do dinheiro.
A propósito da generosidade, não posso não mencionar uma alegria especial: aquela que se encontra na resposta à vocação de dar toda a vida ao Senhor. Queridos jovens, não tenham medo do chamado de Cristo para a vida religiosa, monástica, missionária ou ao sacerdócio. Estejam certos que Ele enche de alegria aquele que, dedicando a vida nesta perspectiva, responde ao seu envio deixando tudo para permanecer com Ele e dedicar-se de coração inteiramente a serviço dos outros. Do mesmo modo, grande é alegria que Ele reserva ao homem e à mulher que se doa totalmente um ou outro em matrimônio para constituir uma família e tornar-se sinal do amor de Cristo por sua Igreja.
Quero destacar novamente um terceiro elemento para entrar na alegria do amor: fazer crescer em suas vidas e na vida de suas comunidades a comunhão fraterna. Existe uma estreita ligação entre a comunhão e a alegria. Não é por acaso que São Paulo escreve sua exortação no plural: não se dirige a cada um singularmente, mas afirma: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fil 4,4). Somente juntos, vivendo a comunhão fraterna, podemos experimentar esta alegria. O livro dos Atos dos Apóstolos descreve assim a primeira comunidade cristã: “Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e simplicidade de coração” (At 2,46). Empenhem-se vocês também a fim que as comunidades cristãs possam ser lugares privilegiados de partilha, de atenção e de cuidado um com o outro.


Paróquia Nossa Senhora das Dores Itaú – RN.


Tema: “Alegrai-vos sempre no Senhor!”


Convidamos toda Juventude pra II Jornada Paroquial da Paróquia Nossa Senhora das Dores Itaú – RN.
Vamos Divulgar juventude!!!




Concurso para Cartaz e Música do Ano Missionário da PJMP .


A Comissão Nacional da Pastoral da Juventude do Meio Popular (CNPJMP), querendo avançar no seu projeto missionário, propõe uma sintonia em nossas atividades em nível nacional. Para que isso aconteça, é necessário que você contribua com o processo de articulação e envolvimento do nosso Ano Missionário. A PJMP tem composição e atuação plural, com organização e tipos de intervenção nos espaços em que estão inseridos. Além de considerar essa realidade, o Ano
Missionário tem como horizonte temporal a XV ANPJMP (Assembléia Nacional da PJMP), que será realizada de 30/05 a 02/06/2013 na Arquidiocese de Goiânia – GO, e a participação da PJMP na Jornada Mundial da Juventude em julho de 2013 no Rio de Janeiro. Espera-se colher os frutos dessas atividades durante o processo de preparação e realização do IV Congresso Nacional da PJMP, que celebrará os 35 anos de caminhada e que será realizado de 13 a 19/01/2014 em Pernambuco.
Para avançar nesse projeto missionário, é imprescindível considerar a defesa da vida em todas as suas manifestações, a necessidade da resistência contra o avanço das idéias e práticas que acabam com a vida no meio popular, e o protagonismo jovem na mudança estrutural da sociedade brasileira, anunciando o Reino como o Cristo Jovem e Libertador com iniciativas nas áreas social, política, econômica e eclesial. Em outras palavras, anunciar significa denunciar as condições em que vive a nossa juventude, de modo a propor um projeto de transformação dos/as jovens para toda a sociedade. A idéia do concurso para o Cartaz e Música do Ano Missionário da PJMP é atender a todos os requisitos acima descritos, e com isso fortalecer a PJMP. Para
tanto, é necessário que as propostas de cartaz e música sejam encaminhadas para o correio eletrônico pjmpcomunica@gmail.com até 24 de junho de 2012.

Cartaz: Tem que estar em tamanho A4 e em alta resolução, no formato PSD (Photoshop) ou
em outro programa que permita imagens de alta resolução (Corel Draw, Inkscape, etc.), e no formato JPG.

Música: Tem que estar disponível no Youtube, e deve ser encaminhado para o endereço
eletrônico pjmpcomunica@gmail.com o link no Youtube, a letra e, se possível, a cifra da música.

Sua contribuição é fundamental para que o Ano Missionário da PJMP seja um tempo
de trabalho árduo e fecundo para a juventude do meio popular.

Do sitenacional da Pjmp.

Memória - Jornada Paroquial de Juventude - Paroquia do Sagrado Coração de Jesus, Grossos/RN

Na manhã de sábado, dia 21/04, aconteceu a II Jornada Paroquial de Juventude em Grossos/RN. Uma manhã intensa de formação onde foi tratado o tema "Alegrai-vos sempre no Senhor." Fl 4,4 e na oportunidade o Pe. Augusto Lívio tratou sobre os preparativos da nossa diocese para a JMJ Rio 2013.

Confiram algumas fotos.
Carlinha, representante paroquial.








Retiro Mariano


sexta-feira, 20 de abril de 2012

XXVII Dia Mundial da Juventude - Parte 3



3. Conservar no coração a alegria cristã


Neste ponto, nos perguntamos: como receber e conservar este dom da alegria profunda, da alegria espiritual?

Um Salmo nos diz: “Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração” (Sal 37,4). E Jesus explica que “o Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai vende tudo o que tem para comprar aquele campo” (Mt 13,44). Encontrar e conservar a alegria espiritual nasce do encontro com o Senhor, que pede para segui-Lo, para fazer a escolha decisiva de voltar tudo para Ele.
Queridos jovens, não tenhais medo de colocar à disposição toda a vossa vida, dando espaço para Jesus Cristo e seu Evangelho; é a estrada para haver a paz e a verdadeira felicidade no íntimo de nós mesmos, é a estrada para a verdadeira realização de nossa existência de filhos de Deus, criados à Sua imagem e semelhança.
Busquem a alegria no Senhor: a alegria da fé, é reconhecer cada dia sua presença, sua amizade: “O Senhor está próximo!” (Fil 4,5); é colocar nossa confiança Nele, é crescer no conhecimento e no amor Dele. O ‘Ano da fé’, que daqui alguns meses iniciaremos, será para nós ajuda e estímulo. Queridos amigos, aprendam a ver como Deus age em suas vidas, descubram-O escondido no coração dos acontecimentos do seu cotidiano. Creiam que Ele é sempre fiel à aliança que fez convosco no dia do vosso batismo. Saibam que não vos abandonará jamais. Volteis sempre o olhar para Ele. Na Cruz, doou sua vida porque ama cada um de vocês.
A contemplação de um amor assim grande leva aos nossos corações uma esperança e uma alegria que nada pode abater. Um cristão não pode ser jamais triste porque encontrou Cristo, que deu a vida por ele.
Buscar o Senhor, encontrá-lo na vida, significa também acolher sua Palavra, que é alegria para o coração. O profeta Jeremias escreve: “Vossa palavra constitui minha alegria e as delícias do meu coração” (Jer 15,16). Aprender a ler e meditar a Sagrada Escritura, ali encontra-se uma resposta às perguntas mais profundas de verdade que brotam em vossos corações e em vossas mentes. A palavra de Deus faz descobrir as maravilhas que Deus operou na história do homem e, pleno de alegria, abre-se ao louvor e à adoração: “Cantai ao Senhor… adoremos, de joelhos diante do Senhor que nos fez” (cfr Sal 95,1.6).
De modo particular, a Liturgia é um lugar por excelência no qual se exprime a alegria que a Igreja atinge do Senhor e transmite ao mundo. Cada domingo, na Eucaristia, a comunidade cristã celebra o Mistério central da salvação: a morte e ressurreição de Cristo. È este o momento fundamental para o caminho de cada discípulo do Senhor, no qual se rende presente o seu Sacrifício de amor; é a via na qual encontramos Cristo Ressuscitado, escutamos Sua Palavra, nos nutrimos de seu Corpo e Seu Sangue.
Um Salmo afirma: “Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!” (Salmo 117, 24). E na noite de Páscoa, a Igreja canta o Exultet, expressão de alegria pela vitória de Jesus Cristo sobre o pecado e a morte: “Exulta o coro dos anjos… Alegra-se a terra inundada de tão grande esplendor… e este templo todo ecoa para as proclamações do povo em festa!”. A alegria cristã nasce da consciência de ser amado por um Deus que se fez homem, que deu Sua vida por nós e venceu o mal e a morte; e é viver de amor para ele. Santa Teresinha do Menino Jesus, jovem carmelita, escreveu: “Jesus, minha alegria é amar-te!” (P. 45, 21 de janeiro de 1897, Op. Compl., pág. 708).